sexta-feira, 30 de abril de 2010

DESAFIO Nº2

A política monetária, em Portugal, é actualmente definida pelo...


A. ... Banco de Portugal.

B. ... Governo da República.

C. ... Parlamento Europeu.

D. ... Banco Central Europeu.

DESAFIO Nº1

A taxa de câmbio expressa a relação de troca entre...

A. ... as moedas de dois países.

B. ... os preços de dois produtos.

C. ... as importações e as exportações.

D. ... os bens e a moeda em circulação.

A relevância da moeda na economia

A moeda faz e sempre fez parte do nosso quotidiano, pelo que nunca imaginamos a vida sem ela, no entanto, raramente nos apercebemos da importância que desempenha na economia.

A relevância da moeda na economia contribuiu para:

• Alargamento das trocas

• Especialização do trabalho

• Aumento da quantidade e variedade de bens

• Progresso económico pois permite aplicações futuras

As funcionalidades da moeda

Diariamente utilizamos a moeda para pagar bens e serviços que necessitamos e como todos os bens são expressos em moeda única é simples compararmos o valor de cada um deles.


Habitualmente distinguem-se as três funções desempenhadas pela moeda numa economia que são elas:

• Meio de pagamento ou instrumento de troca

• Unidade de conta ou medida de valor

• Instrumento reserva de valor

Meio de pagamento ou instrumento de troca: Serve nos actos de compra e venda funcionando como meio intermediário das trocas, desde que a quantidade de moeda permita alcançar qualquer bem ou serviço, bem como liquidar qualquer divida. Exemplo: Pagamento da conta do telefone.

Unidade de conta ou medida de valor: O escudo em Portugal era a unidade de medida que permitia estabelecer o valor dos bens em relação aos outros, hoje em dia denomina-se pelo Euro. Sabendo o preço de um bem, fazendo as contas sabe-se o valor total dos bens adquiridos. Exemplo: Um caderno custa 1,50€, logo três cadernos custam 4.50€.

Instrumento de reserva de valor: É possível guardar moeda, ou seja poupar, para adquirir bens ou serviços no futuro, podendo assim ser utilizada em qualquer momento.
O facto da elevada liquidez da moeda, persuade a conversão imediata em meio de pagamento em que leva as pessoas a guardarem-na. Exemplos: Comprar uma casa é necessário poupar dinheiro, conversão “dinheiro” em ouro ou jóias.






Vantagens da moeda monetária

Eis alguns aspectos em que a moeda monetária apresenta claras vantagens:

•Relativamente inalterável com o tempo;
•Facilmente divisível em pequenas partes, não perdendo, no entanto o seu valor;
•Fácil de transportar;
•Dificíl de falsificar;
•Baixa procura não monetária;
•Sendo de metal precioso, é rara e escassa.


quarta-feira, 14 de abril de 2010

Curiosidade II: COMO ERAM AS MOEDAS ANTES DA INTRODUÇÃO DOS METAIS?

Hoje em dia, a moeda parece ser uma coisa banal. Mas a sua descoberta representou
um notável avanço na história da humanidade.

Antes do aparecimento da moeda, todos viviam a procura de novos instrumentos de troca capazes de medir o valor dos seus bens. Entre os inúmeros meios de troca já testados antes da criação da moeda, os animais têm lugar de destaque.

Na Grécia, no século VIII a.C., faziam-se as contas tendo como parâmetro o boi: uma mulher valia de vinte a quarenta cabeças de gado; um homem, cem.


Servindo como meio de pagamento, o sal circulava em vários países (dai vem o termo salário), como exemplo a Libéria, onde trezentos torrões compravam um escravo. Entre as versões primitivas de moeda, as conchas foram, sem dúvida, as mais difundidas. Especialmente os cauris (espécie de búzio), que nos séculos XVII e XVIII virou a moeda internacional; metade do mundo entesourava e comprava cauris.


Curiosidade I: As menores e as maiores moedas do mundo!

AS MENORES MOEDAS DO MUNDO

Este título é disputado por 2 moedas. A "cabeça de alfinete" cunhada em Colpata (Índia) em 1800, com apenas 65 mg; e os 6 krissales de ouro, emitido em Java (Indonésia) entre os séculos IX e XII, que apesar do tamanho um pouco maior que um grão de arroz tinham inscrições nas suas duas faces.


AS MAIORES MOEDAS DO MUNDO


Deixando de lado os discos de pedra furados da ilha Yap, na Micronésia, com os seus 3,7 metros de diâmetro, por não serem de metal. Temos outras grandes moedas. O recorde do peso são os 10 dólares suecos de 1659, com 19kg de cobre. No item de valor intrínseco e nominal, o primeiro lugar é da moeda 200 muhur, cunhada pelo grao-mongol Shah Goaham, com mais de 2kg de ouro.

Vantagens da troca indirecta

Eis duas das vantagens da troca indirecta:


- A partir do surgimento da troca indirecta, qualquer indivíduo que pretenda trocar um bem encontrará, com facilidade, um outro indivíduo que lhe entregará, em moeda, o valor correspondente ao bem que ele deseja trocar.

- A moeda é mais fácil de transportar do que qualquer mercadoria (como animais, etc.).

Troca Directa e Indirecta

TROCA DIRECTA

Chama-se Troca directa quando, se troca, por exemplo um Kg de cenouras por um kg de maças e vi-se versa.
No entretanto esta troca tem grandes obstáculos, tais como:

• A dificuldade que cada pessoa sentia em encontrar outra que tivesse interessada na troca de
determinados produtos .
• O facto de as pessoas atribuírem valores diferentes aos produtos, que não sendo por vezes
fraccionáveis, não possibilitavam o acordo quando á transacção a efectuar .
• Peso dos produtos a transportar por vezes era difícil.



TROCA INDIRECTA

Chama-se troca indirecta quando se troca, por exemplo, uns sapatos por dinheiro e vi-se versa. Esta troca é a mais usada hoje em dia.

quinta-feira, 25 de março de 2010

CONCEITO DE EQUILÍBRIO DE MERCADO

O equilíbrio de mercado é uma situação de mercado em que o preço e a quantidade do bem desejada pela procura e pela oferta se igualam. O preço que se verifica numa situação de equilíbrio de mercado é tal que a quantidade procurada do bem é exactamente igual à quantidade oferecida desse mesmo bem. Diz-se, por isso que estamos perante uma quantidade e um preço de equilíbrio. O termo "equilíbrio" é utilizado porque numa situação como a descrita não existem quaisquer incentivos para aumentar o descer o preço desde que todas as restantes determinantes da oferta e todas as restantes determinantes da procura se mantenham constantes.

Numa representação gráfica, o equilíbrio de mercado é dado pelo ponto em que a curva da procura e a curva da oferta se cruzam.


Mercado Personalizado

DESLOCAÇÕES AO LONGO DA CURVA DA OFERTA

A curva da oferta representa a relação que existe entre os preços e as quantidades oferecidas.
Quando os preços são elevados as quantidades oferecidas são altas, e vice-versa.

As curvas da oferta apresentam, em geral, uma forma côncava, com a concavidade virada para cima.
Neste gráfico utilizamos uma recta (função afim) para simplificar.

Uma curva de oferta descreve as combinações de preços e quantidades oferecidas que podem ocorrer quandos os restantes factores que influenciam a oferta se mantêm constantes. Esta condição é descrita pela expressão latina "ceteris paribus" (em condições de igualdade).

Nestas condições, alterações dos preços provocam "deslocações ao longo da curva" da oferta, que não devem ser confundidas com "deslocações da própria curva".

DESLOCAÇÕES DA CURVA DA OFERTA

A forma da curva da oferta de todos os bens e serviços é sempre crescente, como consequência do facto de que preços mais altos permitem obter maiores lucros. Haverá sempre mais produtores dispostos a produzir trigo quando os preços estiverem mais elevados.

Usualmente a curva da oferta é convexa relativamente ao eixo das abcissas (quantidades) e côncava relativamente ao eixo das cordenadas (preços). Neste gráficos utiliza-se uma linha recta apenas para simplificar.

Cada bem económico tem a sua curva de oferta, mais ou menos inclinada, mais ou menos convexa. As deslocações da curva dependem de vários factores:

•Custo dos factores produtivos
•Tecnologia
•Expectativas ou previsões do futuro

Quando diminui o custo dos factores produtivos ou avança o conhecimento e a tecnologia, ou ainda quando melhoram as expectativas dos empresários, a curva da oferta desloca-se para a direita, ou seja, para todos os diferentes níveis de preços os produtores estarão dispostos a produzir mais.

Quando estes factores se mantêm constantes e variam os preços, o que podemos observar, são deslocações ao longo da curva

ELASTICIDADE PROCURA-PREÇO

A elasticidade da procura preço mede a sensibilidade da procura de determinado bem face a variações no seu preço.

Quando a quantidade procurada do bem diminui muito na sequência de um aumento pequeno do seu preço, tal representa uma elevada sensibilidade da procura relativamente ao seu preço, ou seja uma elevada elasticidade da procura preço - neste caso diz-se que o bem tem procura elástica em relação ao preço. Pelo contrário, quando a quantidade procurada do bem diminui pouco mesmo que o aumento do preço seja elevado, tal representa uma baixa sensibilidade da procura relativamente ao seu preço, ou seja, representa uma baixa elasticidade da procura preço - neste caso diz-se que o bem tem uma procura rígida em relação ao preço.

Matemáticamente, a elasticidade da procura preço é calculada através da divisão da variação percentual na quantidade procurada pela variação percentual no preço.




Dado que as variações dos preços e das quantidades são, geralmente, contrárias devido à inclinação negativa da curva da procura, a elasticidade procura preço apresenta, nestes casos, valores negativos. Por este motivo, ambas as variações são transformadas em valores positivos de forma a que a elasticidade apresente também valores positivos. No caso da elasticidade da procura preço ser superior a 1, significa que a variação percentual na quantidade procurada é superior à variação percentual do preço, o que significa que estamos perante um bem de procura elástica em relação ao preço. Se, pelo contrário, a elasticidade estiver entre 0 e 1, tal significa que a variação percentual na quantidade procurada é inferior à variação percentual do preço, ou seja, que estamos perante um bem de procura rígida em relação ao preço. Quando a elasticidade é 1, diz-se que estamos perante um bem de elasticidade unitária.

LEI DA OFERTA E DA PROCURA

LEI DA PROCURA: a quantidade da procura de um bem varia na razão inversa do respectivo preço. Isto é, quanto mais elevado for o preço, menor a quantidade procurada.


PROCURA: define-se como o conjunto de bens e serviços que os consumidores estão dispostos a comprar aos diferentes preços. A procura descreve o comportamento dos consumidores, estabelecendo a relação existente entre os preços dos bens e as quantidades que os consumidores desejam consumir, no mercado, para aqueles preços.

PROCURA AGREGADA: representa a quantidade de bens e serviços procurados no mercado pela totalidade dos consumidores (particulares, empresas e Estado), para determinado preço.



FACTORES QUE INFLUENCIAM A PROCURA:

- o preço dos bens

- variações do rendimento dos consumidores

- variações no gosto dos consumidores

- variação no preço dos bens complementares

- variação no preço dos bens complementares ou dos bens sucedâneos

- sazonalidade

- aumento da população

- publicidade

- etc.




LEI DA OFERTA: a quantidade oferecida de um bem varia na razão directa do respectivo preço. Isto é, quanto mais elevado o preço, maior é a quantidade oferecida pelos produtores.


OFERTA: define-se como o conjunto de bens e serviços que os produtores estão dispostos a vender para cada preço. A oferta descreve o comportamento dos produtores, estabelecendo a relação existente entre os custos de produção e o preço de venda dos bens e serviços, uma vez que a actuação dos produtores visa a obtenção de lucro.

OFERTA AGREGADA: representa a quantidade de bens e serviços oferecidos no mercado pela totalidade dos produtores para determinado preço.

FACTORES QUE INFLUENCIAM A OFERTA:

- o preço de venda

- alteração dos factores de produção (alterações dos preços das matérias-primas, variações salariais; preço dos combustíveis, etc.)

- as mudanças tecnológicas
- a alteração dos preços dos bens complementares e dos bens sucedâneos
- a sazonalidade
- as condições climatéricas dos produtos agrícolas
- as previsões do produtor relativamente à relação preço-custo
-etc

quarta-feira, 24 de março de 2010

Estruturas dos mercados de bens e serviços

TIPOS DE CAPITAIS

São muitos os significados atribuídos ao termo capital e subjacentes a todos está a ideia de riqueza. Contudo, riqueza e capital nem sempre são termos sinónimos.
A riqueza só é capital se estiver ao serviço (se for utilizada) do processo produtivo. Isto é, o dinheiro e a riqueza apenas se podem considerar como capital se estiverem ligados à produção e se forem utilizados na aquisição de equipamentos relacionados com a produção nomeadamente edifícios, matérias-primas, máquinas, etc.



Capital financeiro: representa todos os meios financeiros que uma empresa pode dispor e é constituído pelo capital próprio e pelo capital alheio.

Capital próprio: conjunto dos valores constituídos pelo financiamento dos proprietários da unidade produtiva. Exº o valor das quotas dos sócios.

Capital alheio: conjunto dos valores que constituem o financiamento de terceiros, isto é, o conjunto dos valores que a empresa dispõe e utiliza, mas que não lhe pertencem. Exº os empréstimos obtidos.

Capital técnico: todos os bens que permitem a produção de outros bens e divide-se em capital fixo e capital circulante. Exº as instalações, ss matérias-primas, as ferramentas, etc

Capital fixo: meios de produção utilizados durante vários anos de produção e que se vão desgastando lentamente (devido à utlização e ao passar do tempo) durante um período de tempo longo. Exº os edifícios as máquinas, etc.

Capital circulante: meios de produção (matérias-primas e subsidiárias) que se vão incorporando nos produtos acabados.

Capital natural: todos os bens fornecidos pela natureza não renováveis e aqueles que se encontram em estado progressivo de escassez em virtude da sua utilização desenfreada, mesmo que sejam bens livres.

Capital humano: é a capacidade de trabalho do ser humano. A ideia de capital humano surge associada à produtividade dos trabalhadores. Está provado que esta capacidade pode ser aumentada, desde que se eleve o nível das qualificações académicas e profissionais

TIPOS DE BENS

• Bens Primários - bens que ainda não sofreram nenhum tipo de transformação. Ex: madeira.

• Bens Intermediários - são bens produzidos e utilizados na produção de outros bens, não estão disponíveis para o consumo final. Ex: tecido.

• Bens Finais - são bens já disponíveis para o consumo, podendo ser classificados em: bens de consumo duráveis, não-duráveis e semi-duráveis.

• Bens Privados - São bens que têm característica do uso ser individual, ou seja, o consumo de uma pessoa exclui o consumo da outra. Geralmente estes bens são oferecidos pela iniciativa privada.

• Bens Públicos - Os bens públicos são um tipo de bens cujos benefícios são usufruídos pela população em geral e de uma forma indivisível, independentemente da vontade de um indivíduo querer ou não usufruir desse bem.



Classificação segundo o caracter:

• Os bens económicos são caracterizados pela utilidade, escassez e por serem transferíveis.

• Os bens livres são aqueles cuja quantidade é suficiente para satisfazer a todos, como por exemplo o ar.

Classificação segundo a natureza:

• Os bens de capital não atendem directamente às necessidades.

• Os bens de consumo destinam-se à satisfação directa de necessidades. Eles ainda são subdivididos em duradouros, que permitem um uso prolongado e não-duradouros que acabam com o tempo.

NOÇÃO DE MERCADO

A expressão mercado aparece associada à possibilidade de encontrar bens e serviços e
de conhecer o respectivo preço. Mercado é uma forma de confrontar a oferta dos vendedores e a procura dos compradores, com o objectivo de realizar uma troca
(compra e venda) de produtos, de serviços ou de capitais. Esta troca é ajustada mediante um preço. Nos dias de hoje o mundo inteiro pode ser considerado como um só mercado para determinado número de produtos, como por exemplo os metais preciosos,
determinadas matérias-primas como o açúcar, o café, o algodão, o petróleo, etc.